terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Que venha 2010!

Eu pisquei e 2009 passou por mim. Todas as horas deste ano dediquei à faculdade (quase fiquei sem tempo para estudar e fazer os trabalhos), ao estágio (sempre me dava um sono danado nas tardes de 2009 rsrsr), ao teatro (a Cia Thakí estreou sua primeira peça: IRRISÃO), aos amigos (baladas, risadas, lágrimas e bagunça) e à família (toda força veio de vocês). Foram várias conquistas, novas amizades, novos aprendizados. Posso dizer que vou me despedir desse ano muito feliz. Acredito que aproveitei muito bem os minutos desse 2009. Vários momentos ficarão pra sempre na memória. Como é bom viver fazendo o que se gosta! Espero que 2010 eu me encha de GRAÇA!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Era uma vez...Irmãos Grimm

A exposição faz um convite à leitura e incentiva as pessoas a recontarem as histórias dos contos de fadas A torre do castelo é formada de livros. A trança da Rapunzel, que sai de uma janela lá do alto, está jogada em meio às histórias dos Irmãos Grimm. E qualquer um pode abrir um livro e se aventurar em um conto ou história que marcou sua infância ou simplesmente recontar o enredo para as crianças. A biblioteca em forma de montanha é o primeiro elemento que o público da exposição “Quem quiser que conte outra – Irmãos Grimm” vê no Sesc Santana, onde está a instalação.
Basta apenas um passo para entrar no mundo da fantasia. Guarda - chuvas no teto e colunas de balas, doces, bonecas, carrinhos, bolas e pentes formam a floresta, que é o cenário de muitas histórias infantis. As pegadas no chão, quando acompanhadas, levam o público a diversos ambientes dos contos de fada. Quem conseguir olhar a casinha da Chapeuzinho Vermelho pela janela, se surpreende com uma voz que narra toda a história. Mais a frente é permitida a entrada em um pequeno barco para ouvir as aventuras de príncipes e princesas. O cheiro do monte de capim velho chama a todos a ouvirem o enredo do Pequeno Polegar. Um corredor escuro e com música de suspense relembra todas as bruxas e vilões dos contos de fadas. A passagem dá a um outro ambiente cenográfico: a fonte é seca, mas o barulho da água está presente para quem se aproxima do jardim. Algodões amontoados em um canto representam as 12 Fiandeiras. No teto há gaviões e coroas de reis simbolizando Os 12 Irmãos. O sapatinho da Cinderela, que é a Gata Borralheira, está perdido em meio a uma escada, que é rodeada por vestidos de princesas. Ao lado, um espelho convida o público a se olhar e o rosto da mais “bela do mundo” está refletido ali. Ainda no jardim, quem senta nos bancos pode pegar um fone de ouvido e se deixar levar pelas várias histórias dos Irmãos Grimm.
O sonho de ser uma princesa ou um príncipe está no imaginário das crianças e é alimentado pelos contos de fadas. Jacob e Wilhelm Grimm, mais conhecidos como Os Irmãos Grimm são os responsáveis por grande parte dessas narrações. Eles transcreveram muitas histórias, que até o século XIX, eram contadas oralmente. O trabalho dos Irmãos Grimm foi traduzido em vários idiomas e possui inúmeras adaptações. Aí se inicia um marco na literatura infantil, pois Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Pequeno Polegar, Branca de Neve, entre tantos outros enredos começaram a fazer parte da infância de muitas gerações.
O Sesc Santana há três anos atrás queria fazer um “espaço para a criança”. E pensando no mundo infantil, chegou à conclusão de que os Irmãos Grimm tinham muito em comum com este universo. Por dia são recebidas cerca de três a quatro escolas. Mesmo o público alvo sendo o infanto-juvenil, o monitor da exposição Guilherme Vila Nova Simon afirma que os adultos curtem muito mais os cenários, porque se lembram de suas infâncias. Para ele, “as crianças gostam mais das coisas interativas”. O objetivo da exposição é fugir do óbvio dos contos de fadas. Por esta razão que a produção colocou apenas elementos de cada história dos Irmãos Grimm. A proposta não é apenas mostrar os enredos e os personagens em si, mas fazer com que o visitante reconte sua própria história. É esta a razão do nome da instalação: “Quem quiser que conte outra”. “A exposição é uma desconstrução. Cada criança vai contar sua história. Queremos tirar a concepção que a Disney criou.”, conclui Guilherme.
Para a monitora Jasiana Félix Bento “é bonito ver a curiosidade das crianças. Elas querem conhecer mais o desenrolar das histórias”. Alice Cristina Romano Poras, de 7 anos, conhece todos os contos e diz que se interessa em mexer nos livros. O que mais lhe chama a atenção na exposição são os vidros com os venenos da bruxa “tenho vontade de pegar e abrir os potes”, fala a menina. Sua amiga Giovana Bezerra de Campos, também de 7 anos, gosta mais da torre da Rapunzel e fala com entusiasmo que conhece todas as histórias dos Irmãos Grimm. Já Letícia Nassori, de 9 anos, a primeira coisa que identificou na exposição foi o caixão da Branca de Neve e relata “gosto muito dela”. Mas a personagem que Letícia queria ser é a Gata Borralheira e afirma: “quero saber como é ser empregada doméstica”. O que as três meninas mais mexem é a caixinha de música, que faz parte dos elementos das Três Fiandeiras. “O som é engraçado e bem diferente de uma música normal”, afirma Letícia com a aprovação das amigas.
A monitora da exposição Luma Nayara Rodrigues, diz que as pessoas mais idosas lembram de todas as histórias e se encantam com a cenografia. “Explicamos o enredo e elas relacionam com a infância”. Para Luma, a importância da exposição em fazer as pessoas pensarem mais: “as crianças querem o eletrônico. A imaginação não trabalha. Aqui os pequenos são incentivados a ler e a criar suas próprias histórias, por isso que as princesas não possuem cabeça. Qualquer um pode ser um personagem dos Irmãos Grimm”, afirma Luma. Durante o percurso da exposição, a interação que existe não é apenas entre os elementos cênicos apresentados, mas entre os pais e filhos. “Os adultos acabam contando as histórias para seus filhos”, relata Luma que se surpreendeu com muitas pessoas, que ao terminar de passear pelo mundo da fantasia, pergunta se há venda de livros dos Irmãos Grimm. “Acho que o objetivo da mostra está se concretizando, que é incentivar a leitura”, conclui a monitora.
A exposição “Quem quiser que conte outra- Irmãos Grimm” fica em cartaz até 28 de fevereiro de 2010, no Sesc Santana, em São Paulo e a entrada é gratuita.
Texto feito para a disciplina de Jornalismo Cultural, sob a orientação do professor Wagner Belmonte, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

IRRISÃO

“O homem é solitário, apesar de tanta companhia, e nisso reside o grande mistério e o grande espanto da humanidade” EUGÈNE IONESCO (dramaturgo fracês)
ESTREIA: IRRISÃO
(textos de Eugène Ionesco/ Teatro do Absurdo)
Sinopse: Reflexão sobre as relações humanas no cotidiano, enfocando conflitos e desavenças. O homem moderno se fecha para a vida em sociedade e se importa apenas com os próprios interesses.
Elenco: Adelmo Avelino, Audrey, Karla Angnes e Samara Chedid
Direção: Lucas de Lucca
Duração 60 min.Teatro: Escola Macunaíma –Teatro 4
Sábados, 21h, R$ 20,00 / Domingos, 20h, R$ 20,00

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Teatro do Absurdo

Desde que iniciei o processo para a realização do espetáculo IRRISÃO, que estreará no Teatro Macuníma, em São Paulo, venho estudando o que é o teatro do Absurdo. A peça reune sete obras do dramaturgo Èugene Ionesco, e o que o grupo quer discutir são as relações humanas, onde cada ser humano só pensa em si.
Para entender melhor esse universo da arte considerada "absurda" começei a ler o livro do ESSLIN, sobre o Teatro do Absurdo. No primeiro capítulo, fala-se de Becket e suas obras. O que chama a atenção, é que uma de suas peças mais famosas "Esperando Godot", foi entendida perfeitamente pelos presos de uma cadeia dos Estados Unidos. E nos teatros franceses, muita gente não conseguiu captar a mensagem da peça.
O que o Teatro do Absurdo vem discutir são as coisas ilógicas da vida. As estórias sem conexão são marca dos autores desse período. O que não se entende no teatro do absurdo são as atitudes consideradas sem sentido. Mas, refletindo sobre isso, é possível perceber que o "sem sentido" é justamente aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia. E como se torna difícil compreender a vida em um palco de teatro. O que se quer ver é a história alegre, com começo, meio e fim, algo que não vivemos e que, muitas vezes, é sonho ou ilusão.
Cheguei a conclusão que o teatro do absurdo mostra a realidade de nossas relações humanas, e que o ilógico é, na verdade, a lógica de nossa propria vivência mundana.

Aproveito para convidá-los a assistir ao espetáculo IRRISÃO, que ficará em cartaz nos dias 31/10 - 01, 07, 08/11/2009, no Teatro Macunaíma, Campos Elíseos, São Paulo-SP . Sábados às 21h e Domingos às 20h, com Adelmo Avelino, Audrey, Karla e Samara Chedid. Direção de Lucas de Lucca.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Ciranda do Villa

Tuhu. Esse era o apelido de Heitor Villa-Lobos na infância. O remomado músico brasileiro é tema do espetáculo infantil "A cirando do Vila", da Cia Lúdicos, que está em cartaz no Teatro de Arena Eugene Kusnet. A peça convida o público a fazer parte do sonho de Tuhu. Desde pequeno era encatado pelos sons e suas perguntas sobre o mundo tiravam a paciência dos seus pais.
Com muita cor, catingas de roda e personagens do folclore brasileiro, a peça mostra como um menino viaja por seus sonhos e conhece lugares diferentes sem sair de casa. Ganha um violão de sua tia e encontra no instrumento musical um brinquedo para sua imaginação. Mas Tuhu não apenas brincou com seu violão, como também fez música de verdade. Heitor Villa-Lobos é apresentado às crianças de um jeito que só elas entendem: o da imaginação!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cabaret das Utopias

O que é sonho? Qual é o meu sonho? O que é utopia? Essas foram as perguntas que nortearam o espetáculo "Cabaret das Utopias" que ficou apenas um final de semana no Sesc Paulista. A peça foi o resultado de duas semanas de intenso trabalho entre artistas brasileiros e franceses.
Só pude assistir ao ensaio aberto, que ocorreu um dia antes da estreia. Juro que precisei de fôlego para acompanhar todo o espetáculo. Muito riso e muita seriedade fizeram da peça uma das melhores que já asssiti. O texto, o cenário e a interpretação dos atores se complementavam em perfeita harmonia.
Ao entrar na sala do 5° andar do Sesc, deparamos-nos com uma mesa, onde seus integrantes apontavam para as pessoas, olhavam no relógio, liam apressadamente. Todos com expressões de executivos. Era o início do espetáculo e a discusão na grande mesa era: o que é utopia?
Logo ao lado, um dos atores canta que ao ver uma criança queria ser presidente da república. E se ele fosse o presidente, nomearia o Mickey Mouse como 1° Ministro, o Chico Bento o... Pateta seria....mas somente se fosse presidente da república, porque ele não aguentava ver o rosto triste de uma criança. E em nossos dias, quem é consegue passar indiferente ao lado de uma criança suja, que já tem o futuro certo na criminalidade? "Menores abandonados, pequenos e mal amados, o progresso não os adotou" (Música pe. Zezinho).
A cena sobre a internacionalização da Amazônia foi sensacional!! "Se querem internacionaizar a Amazônia, então internacionalizemos Nova Yorque, o Louvre" - nesse momento olhei para um dos atores franceses, só não sei o porquê kk. Internacionalizemos o mundo. Mas a questão era: "enquanto o mundo me tratar como brasileira, a Amazônia será do Brasil". A dramartugia foi fantástica!!
Ah, não posso deixar de relatar a cena em que um ator convida uma das atrizes para "fazer coco". Em tom bem caipira eles discutem e cantam como será o mundo daqui a 100 anos. É impossível não rir e ver a veracidade do que dizem acerca das atitudes humanas. "Daqui a cem anos vamos plantar um botão e nascerá um paletó sob medida".
Para os olhos atentos, foi possível perceber que durante todo o espetáculo, os atores de revezavam para construir uma parede de um castelo. Eram pedrinhas brancas, bem pequenas, que foram colocadas uma a uma. Depois de tanto trabalho, quase no final da peça, todos os atores - vejam, disse todos- se uniram para construir uma vara. Esta foi levntada e estorou uma bexiga que prendia uma galocha. A galocha deslizou por um fio de arame e, simplesmente destruiu em poucos seundos, a parede que foi construida com dedicação, paciência e tempo! Posso até viajar, mas acredito que muita gente gananciosa está pronta para a destruição de coisas belas!
Foi um espetáculo com poética! Se o ensaio me provocou a catarse, imagina só como foram as apresentações...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Carlos Gomes - Sangue Selvagem

Demorei quase 2 meses (que vergonha!) para assistir a peça "Carlos Gomes - Sangue Selvagem", dirigida por José Renato, que esteve em cartaz no Teatro dos Arcos em São Paulo. Demorei, mas fui. Na última quinta-feira, eu e meus amigos (Mari não atropelada, Mari atropelada, Lígia, Fernanda e seu irmão, Gabriel e Douglas) fomos nos encontrando pelo caminho. Ao chegar percebemos uma grande movimentação no teatro, mas tínhamos em nós uma alegria - a do encontro!
Antes do espetáculo começar perguntamos: qual a duração da peça? A resposta veio rápido: 2 horas. UAUH!!!!!! Terceiro sinal. A luz se apagou e imagens do maestro Carlos Gomes começaram a ser exibidas nas laterais do teatro. O que eu percebi? Um ator se ajeitando em uma das cadeiras do cenário: um dos maiores - e melhores- músicos brasileiros subia no palco. Logo na primeira cena nos deparamos com os 60 anos de Carlos Gomes. Um jornalista bate à sua porta para uma entrevista. O maestro relata sua carreira e nós, 113 anos após sua morte, ficamos sabendo um pouco mais da vida e obra desse gênio da ópera brasileira. Se alguém que foi assistir ao espetáculo não tinha conhecimento de quem foi Carlos Gomes, com certeza saiu de lá com muitas informações a respeito do músico. O cenário era simples e se encaixou perfeitamente na montagem. Os figurinos não podiam ser diferentes: próprios do século XIX. O período histórico do Brasil não poderia deixar de ser contado. Era a passagem da monarquia para a república - será que a arte no Brasil e a maneira como ela é tratada mudou daquele tempo para cá? Eu tenho minhas dúvidas hehe O espetáculo continua. Carlos Gomes sai de Campinas, vem para São Paulo, depois para o Rio de Janeiro, aí embarca para a Milão, depois volta para....(ele percorreu muitos lugares, não dá pra relatar todos). Foi muito aplaudido no mundo inteiro, como também recebeu inúmeras críticas sobre suas óperas. "Todo artista frustrado vira crítico de arte" kk (fala da peça). Ah, me lembrei de uma outra fala: "o público não está acostumado a pensar". Isso me incomoda muito. Quero fazer arte para cutucar o outro e se Carlos Gomes já dizia isso, vejo que não mudou muita coisa nesses longos anos. A estética do espetáculo estava bem interessante. Em alguns momentos, os atores atuavam de costas para o público. E o que é interessante, que mesmo sem ver a expressão facial, pude perceber e sentir a interpretação. Achei isso fantástico! E as cantorias? Que lindas! Que vozes! Que timbres! César Negro (ator que interpretou Carlos Gomes), adorei te ver cantando! Ao final, aplaudi de pé - depois desse meu curso de direção teatral, não aplaudo qualquer coisa e muito menos de pé o que não gosto. As palmas da minha mão não cansaram de se bater. Viva! Viva! Eu vi acontecer ARTE! Eu e meus amigos voltamos correndo, pois o metrô iria fechar. Saimos de lá felizes e mais "leves", como disse a Mari não atropelada. E chegamos a mais uma conclusão: teatro faz bem para a alma! Ah! no sábado voltei para re-assistir a peça com mais três amigas: Raquel, Diana e Patrícia. E o mais bacana de ver duas vezes é que descobrimos coisas, detalhes e movimentos que passaram desabercebidos da 1a vez. Gostei muito de ver de novo. Se ainda estivesse em cartaz....

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Papai Mário, obrigada!

Neste dia dos pais não poderei estar junto com o meu pai. Motivos: compromissos profissionais.
Desde que sai de casa, para estudar, ele é a pessoa que mais me dá forças para continuar a caminhar nesta estrada que eu escolhi: jornalismo e teatro. Foi ele que me apresentou esta cidade que não para. Foi ele também que me falou para seguir meu coração e nunca desitir dos meus sonhos, daquilo que eu realmente gosto de fazer.
Lembro perfeitamente do dia em que me deixou em São Paulo e disse: filha, qualquer coisa que acontecer, volta pra casa, estarei lá.
Não há como tirar do pensamento nossas travessuras. Brincar de "cirquinho" era muito bom rsrs.
Pai, obrigada por não me deixar assistir coisas inúteis na TV e por me incentivar sempre em meus estudos. Obrigada pelas histórias e estórias contadas todas as noites quando era criança. Foi um incentivo para a escolha da minha carreira. Obrigada também por cada sorriso e abraço forte que recebo quando estou contigo. E acima de tudo, obrigada por me mostrar que Jesus Cristo é o único caminho seguro.
Meu pai me ensinou que vale a pena cultivar a vida e o que realmente é ser família. Se hoje estou aqui é porque ele me deu a base para ser o que sou.
Pai, mesmo longe, sei que estou bem perto de ti, pois Deus nos une em nossos corações.
Obrigada por acreditar em mim e me apoiar em minhas decisões. Te amo demais.
Ass: sua filha Samara

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os Reis Preguiçosos

Entre os dias 13 e 19 de julho a Cia Francesa Transe Express esteve presente em São Paulo para a apresentação do espetáculo: Os Reis Preguiçosos. 150 artistas participaram - 60 franceses e 100 paulistas. Eu fazia parte deste conjunto! A semana foi bem agitada. Ensaios, coreografias, novas amizades, concentração e adrenalina foram itens que nortearam os artistas envolvidos.
Foram seis carros alegóricos que desfilaram em frente ao Museu do Ipiranga e no Parque da Independência. Todos, rumo à grande árvore, que era uma mega estrutura de metal de 20 metros de altura. Cada carro contava a história de um rei. Este era cercado por uma corte, que dançava, cantava, empurrava e espalhava sorrisos para os presentes. É claro, a corte éramos nós brasileiros.
Quando os reis chegavam à grande árvore, o espetáculo mudava de rumo: não era mais na terra que acontecia a magia do teatro, mas no ar. Não havia um olhar desviado das acrobacias francesas.
Ao final de duas horas de espetáculo, o cansaço era revelado em nossos rostos pintados. Mas por dentro o coração palpitava forte: como é bom fazer ARTE!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cantei na chuva

Sábado passado fui ao show da banda carioca FORFUN. A intenção era entrevistá-los. Conseguimos (quem fez a entrevista foi minha amiga jornalista Raquel Belém. Eu fiquei apenas nas fotos hauaha). Como foi bom ver e ouvir músicos serenos, mas que sabem fazer músicas com conteúdo e letras que ajudam a juventude refletir. Depois de uma conversa inteligente com os membros da banda, o espetáculo musical começou!
E foi sensacional! Jovens pulavam, gritavam, se abraçavam. O tempo foi fechando e uma chuva leve começou a cair. A galera não desanimou. Todos curtiram o som molhados, mas com sorrisos nos lábios. Eu e minhas amigas (Raquel, Lígia e Patrícia) também nos divertimos e cantamos na chuva: "Corre pra varanda e vem cá ver, faça sol ou chuva um lindo dia vai nascer, o céu em degradê".

domingo, 28 de junho de 2009

Felicidade

A missa de hoje foi dedicada a São Paulo Apóstolo e São Pedro, que são os pilares da igreja católica. Duas pessoas que nos ensinam a viver, mesmo depois de tanto tempo. O que quero evidenciar aqui não é o que esses homens foram, mas uma parte da homilia do padre. Ele perguntou quem era feliz e nos lançou a seguinte reflexão: você faria tudo o que fez na sua vida? Tomaria as mesmas decisões? Se a resposta for sim, é porque a felicidade está em você. Se for não é porque alguma coisa o incomoda. Bem, temos uma chance para viver. Vamos fazer valer a pena cada minuto, para que este seja ganhado e não perdido. A PAZ!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Memórias

Hoje acordei decidida a criar esse blog. Registrar as coisas importantes da minha vida sempre foi um hábito. Quando criança, eu mesma confeccionava meus diários e escrevia as coisas que fazia: viagens, trabalhos e brincadeiras. São as memórias do início da minha história. Eram escritos à mão e em papel. Mas tudo está guardado para mim. A partir de agora será diferente. Escreverei no virtual e quem quiser poderá saber um pouco daquilo que penso, faço e sinto desta vida.
Seja bem-vindo a este universo da pequena Samara!

*Deus (vida)

*Família (alicerce para Ser no mundo)
*Amigos (segredos, angústias e risos compartilhados em todos os momentos)
*Jornalismo (profissão)
*Música (hobby)
*Teatro (paixão)
Itens que me fazem Ser e Crescer !